sábado, 23 de abril de 2016

OGUM
Logum ou Ologum (olo = senhor, gum = guerra, ou seja, o senhor da guerra ou guerreiro) é uma divindade da cultura Iorubá, região onde localiza-se hoje a Nigéria. Nos domínios de Abeokuta, seu culto era essencialmente agrário, como ainda o é, é a divindade do ferro, quem produz as ferramentas necessárias ao cultivo. Nesta Região, poucos são os que dominam a arte defundir e moldar o ferro de forma manual. Por isso, todos que dominam esta técnica são considerados protegidos de Ogum.

Na África, a organização teológica funciona de modo diferente à forma como se desenvolve a religiosidade afro no Brasil. Lá, as pessoas acreditam que a divindade Iorubá é um ancestral comum aos moradores da tribo, cidade, ou etnia e não como uma divindade, como o é no Brasil. No caso, grande parte das pessoas que praticam as religiões "tradicionais" da região de Obéocutá, acreditam que Ogum seria seu ancestral divinizado. Quanto ao mito, Ogum é lembrado como conquistador e caçador, como quem sempre defendeu os seus e sempre proveu de alimentos sua tribo. Contudo, no Brasil seu mito muda de aspecto, devido a lógica da escravidão, os africanos acabam por exaltar outros aspectos desta divindade, de forma a contemplar seus anseios, buscando se livrar dos castigos dos seus senhores, passavam então a privilegiar o aspecto guerreiro e violento da divindade. Ogum é o guerreiro, general destemido e estratégico, é aquele que veio para ser o vencedor das grandes batalhas, o desbravador que busca a evolução. Defensor dos desamparados, segundo a lenda, Ogum andava pelo mundo comprando a causa dos indefesos, sempre muito justo e benevolente. Ele era o ferreiro dos orixás, senhor das armas e dono das estradas. Irreverente, pois é um orixá valente, traz na espada tudo o que busca.

É considerado protetor dos policiais, ferreiros, escultores, caminhoneiros e todos os guerreiros.
Santo correspondente na Igreja Católica: São Jorge no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul; Santo Antônio na Bahia.
Cores predominantes das guias: Vermelho ou azul escuro na Umbanda, sendo que na Umbanda do Rio Grande do Sul muitos terreiros utilizam o verde, vermelho e branco. Entretanto as cores são determinadas pelo guia e conforme o reino em que trabalham e para qual Orixá.


A vida é uma dança...

Quando uma porta se fecha, outra se abre; quando um caminho termina, outro começa... nada é estático no Universo, tudo se move sem parar e tudo se transforma sempre para melhor. 
Habitue-se a pensar desta forma: tudo que chega é bom, tudo que parte também. É a dança da vida... dance-a da forma como ela se apresentar, sem apego ou resistência.
Não se apavore com as doenças... elas são despertadores, têm a missão de nos acordar. De outra forma permaneceríamos distraídos com as seduções do mundo material, esquecidos do que viemos  fazer neste planeta. O universo nos mandou aqui para coisas mais importantes do que comer, dormir, pagar contas...
Viemos para realizar o Divino em nós. Toda inércia é um desserviço à obra divina. Há um mundo a ser transformado, seu papel é contribuir para deixá-lo melhor do que você o encontrou. Recursos para isso você tem, só falta a vontade de servir a Deus servindo aos homens.
Não diga que as pessoas são difíceis e que convivência entre seres humanos é impossível. Todos estão se esforçando para cumprir bem a missão que lhes foi confiada.  Se você já anda mais firme, tenha paciência com os seus companheiros de jornada. Embora os caminhos sejam diferentes, estamos todos seguindo na mesma direção, em busca da mesma luz.
E sempre que a impaciência ameaçar a sua boa vontade com o caminhar de um semelhante, faça o exercício da compaixão. Ele vai ajudá-lo a perceber que na verdade ninguém está atrapalhando o seu caminho nem querendo lhe fazer nenhum mal, está apenas tentando ser feliz, assim como você.
Quando nos colocamos no lugar do outro, algo muito mágico acontece dentro de nós: o coração se abre, a generosidade se instala dentro dele e nasce a partir daí uma enorme compreensão acerca do propósito maior da existência, que é a prática do AMOR. Quando olhamos uma pessoa com os olhos do coração, percebemos o parentesco de nossas almas. 
Somos uma só energia, juntos formamos um imenso tecido de luz... Não existem as distâncias físicas. A Física Quântica já provou que é tudo uma ilusão. Estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam ao Criador da vida. A minha tristeza contamina o bem-estar do meu vizinho, assim como a minha alegria entusiasma alguém do outro lado do mundo. É impossível ferir alguém sem ser ferido também, lembre-se disso. 
O exercício diário da compaixão faz de nós seres humanos de primeira  classe.      
              ANDRÉ LUIZ...

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Realização Íntima
Palestra ministrada pelo irmão Almir Oliveira na sede da Fraternidade Espírita Cristã - FEC. Em 29/03/2016
O Homem Integral Capitulo II
Palestra ministrada pela irmã Roseli Guedes, nas dependências da sede da Fraternidade Espírita Cristã - FEC.

Livro de Joanna de Angelis por Divaldo Pereira Franco. Em 12/04/2016

segunda-feira, 11 de abril de 2016

CENOURA, OVO E CAFÉ 

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Quando resolvia um problema, outro surgia. Seu pai, um “chef”, levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo, as panelas começaram a ferver. Numa ele colocou cenouras, em outra ovos e, na última, pó de café. Em silêncio, deixou que tudo fervesse. A filha deu um suspiro e esperou, imaginando o que ele fazia. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela. Retirou os ovos e colocou-os em outra tigela. Então pegou o café com uma concha e colocou-o numa xícara. Virando-se para ela, perguntou: – Querida, o que você está vendo? – Cenouras, ovos e café - ela respondeu. Ele pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que estavam macias. Então, pediu que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ele pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar o aroma delicioso. Então, ela perguntou humildemente: – O que isto significa, pai? Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, que era a água fervendo, mas que cada um reagiu de maneira diferente. A cenoura entrou forte, firme e inflexível. Mas, depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amoleceu e se tornou frágil. Os ovos eram frágeis. Sua casca fina protegia o líquido interior. Mas depois de serem colocados na água fervendo, seu interior se tornou rígido e mais resistente. Já o pó de café, ao ser posto na água fervente, transformou-se completamente. – Qual deles é você? - ele perguntou à sua filha. Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?